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Guerra do Paraguai (1864-1870): movimento abolicionista ganha força.
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Resistência da elite brasileira:
- Receio de
queda na produção agrícola.
- Temor de uma
revolta generalizada de escravos (exemplo do Haiti, 1791).
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Forte influência dos fazendeiros no governo.
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Abolição foi um processo lento e gradual.
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Lei do Ventre Livre (Lei Rio Branco),
1871:
- Filhos de
mulheres escravas eram livres.
- Permanência
com a mãe até os oito anos de idade.
- Opção do
senhor: receber indenização do Estado ou o liberto deveria trabalhar para o
proprietário até os 21 anos de idade.
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Lei dos Sexagenários (Lei
Saraiva-Cotegipe), 1885:
- Libertava os escravos acima de 60 anos
de idade.
- O escravo era obrigado a trabalhar para
seu dono por mais três anos: indenização.
- Proprietários percebem a vantagem da
lei: os poucos escravos que atingiam essa idade já estavam praticamente
improdutivos.
- Baixa expectativa de vida dos escravos:
40 anos.