AS AÇÕES DA
METRÓPOLE E AS REAÇÕES NA COLÔNIA
- Medidas para aumentar o controle sobre os colonos: crise interna e queda nas rendas provenientes da colônia na América.
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Segunda metade do século XVII:
- Queda no preço
do açúcar e tabaco no mercado internacional.
- Afeta
diretamente as finanças do Estado.
- Reformas
administrativas e reorganização da exploração comercial.
- Objetivo:
retomada dos lucros com o comércio.
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Reforço no monopólio metropolitano.
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Atinge diretamente os colonos: comercialização direta com os holandeses deixa
de existir.
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Estavam submetidos diretamente aos preços estabelecidos pelos comerciantes
portugueses.
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Clima de insatisfação: eclosão de revoltas em diferentes regiões coloniais.
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Ponto em comum: combater as medidas tomadas pela Coroa, que limitavam os lucros
da elite agrária.
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Motim popular (RJ – 1640): decisão do papa de declarar livres todos os
indígenas da América. (excomungar quem descumprisse).
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SP (1641): jesuítas foram expulsos pela população ao tentar aplicar a decisão
papal. Retornam somente em 1653.
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Protesto contra o aumento de impostos: RJ e SP.
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SP e Nordeste: revoltas envolvendo a elite colonial que expressavam disputas
internas pelo poder.
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Não havia projetos de ruptura com a metrópole.
A REVOLTA DE
BECKMAN (1684-1685)
- Problema da falta de mão de obra (colonos do Maranhão): escravidão dos nativos havia sido proibida (1680).
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Produtos que eram monopólio da Companhia de Comércio do Estado do Maranhão não
chegavam à região.
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Aumento dos preços das mercadorias vindas da metrópole.
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Eclosão da revolta liderada pelos irmãos e senhores de engenho: Manuel e Thomas
Beckman.
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Apoiado por proprietários de terras.
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Ocupação do depósito da Companhia de Comércio do Estado do Maranhão.
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Prisão dos jesuítas.
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Depuseram o governador e apoiaram Manuel Beckman com chefe do novo governo.
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Movimento é sufocado pelas tropas da Coroa.
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Manuel Beckman e Jorge Sampaio são executados (novembro de 1685).
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Demais envolvidos: prisão ou degredo.
A GUERRA DOS
MASCATES (1710-1711)
- Importante centro econômico da capitania de Pernambuco (início do século XVIII).
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Não tinha o título de vila: os comerciantes estavam submetidos às decisões
tomadas pelos fazendeiros da vizinha Olinda.
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Reação: comerciantes de Recife (mascates) exigem participação no governo local.
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Por ordem do rei Recife foi elevado à categoria de vila (1710).
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Senhores de engenho de Olinda proclamaram uma revolta armada.
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Marcham em direção a Recife.
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Vitória dos comerciantes de Recife: apoio das tropas da Coroa.
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Recife mantém a condição de vila e transformou-se em sede da capitania de
Pernambuco (1711).Fonte: Projeto Ariribá - HISTÓRIA 8º Ano
Editora: Moderna
Ano: 2014 a 2016