A CRISE DA ECONOMIA PORTUGUESA


A QUEDA DO COMÉRCIO ULTRAMARINO

- Economia portuguesa: baseada na exploração do império ultramarino.
- Dependência do comércio dos produtos coloniais.
- As riquezas do império não resultaram em uma economia interna forte e estruturada.
- Fatores da fragilidade econômica portuguesa (século XVII):
- Gastos com importação de gêneros alimentícios.
- Estado dispendioso: endividamento para manter a numerosa burocracia.
- Nobreza parasitária.
- Falta de trabalhadores qualificados: construtores de navios e artesãos.
- Crise econômica do século XVII.
- Queda no preço do açúcar: concorrência da produção holandesa nas Antilhas.
- União Ibérica (1580-1640): Inglaterra e Holanda atacam colônias portuguesas.
- Portugal assina um tratado com a Inglaterra: os ingleses foram autorizados a negociar com os comerciantes portugueses.

BUSCA DE SAÍDAS PARA A CRISE

- Coroa portuguesa adota medidas para superar a crise.
- Conselho Ultramarino (1642):
- Órgão encarregado de ampliar o controle sobre os domínios coloniais.
- Tabaco: deixou de ser comercializado livremente e passou a ser monopólio da Coroa.
- Companhia Geral de Comércio do Brasil (1649):
- Monopólio do comércio em toda a região entre o Rio Grande do Norte e o sul da colônia.
- Principais produtos: vinho, azeite, farinha e bacalhau.
- Companhia de Comércio do Estado do Maranhão (1682):
- Objetivo: abastecer os proprietários do Maranhão com escravos africanos.
- Monopólio do trigo, bacalhau e vinho quer eram comercializados na região.
- Fim da autonomia das Câmaras Municipais (1696): passam a ser dirigidas pelos juízes de fora (agentes diretos do rei).
- Incentivo as manufaturas em Portugal.
- Fundação da Colônia do Sacramento (1680): facilitar o acesso à prata extraída na América espanhola.
- Incentivo às expedições para descobrir metais e pedras preciosas na colônia.




Fonte
: Projeto Ariribá - HISTÓRIA 8º Ano
Editora: Moderna
Ano: 2014 a 2016