A
ASSEMBLEIA CONSTITUINTE DE 1823
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Eleições para a Assembleia Constituinte (advogados, padres, funcionários
públicos, proprietários rurais): elaborar a primeira Constituição do Brasil
independente.
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Partidários do imperador: governo centralizado (eliminar movimentos
separatistas)
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Adversários do imperador: limitar os poderes de D. Pedro I.
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Noite da Agonia (novembro de 1823): a Assembleia Constituinte é dissolvida
pelas tropas de D. Pedro I.
A
CONSTITUIÇÃO DE 1824
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É outorgada por D. Pedro I: conciliava os interesses da elite com o
autoritarismo do imperador.
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Principais características:
- Quatro
poderes: Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador.
- Manutenção do
direito de propriedade (terra e escravos) adquiridos no período colonial.
- Catolicismo é
a religião oficial do país.
- Voto indireto
e censitário.
OS
INDÍGENAS NA CONSTITUIÇÃO
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Exclusão social e política dos índios.
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Rejeição a projetos de integração dos índios: interesses da elite agrária na
posse das terras indígenas.
A
CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR
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Província de Pernambuco: sentimento antiportuguês e favorável a república.
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Insatisfação com a dissolução da Assembleia constituinte e a centralização do
poder.
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Julho de 1824: é proclamada a Confederação do Equador (república independente
com adesão do Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Paraíba).
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Reação violenta do governo: envio de tropas mercenárias.
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Prisões e execuções: Frei Caneca é executado a tiros (o carrasco recusou
executá-lo na forca).
A
INDEPENDÊNCIA DA PROVÍNCIA CISPLATINA
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D. João VI incorpora a Província Cisplatina (atual Uruguai).
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Região disputado por Portugal e Espanha.
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Em 1825 a região é declarada independente e anexada às Províncias Unidas (atual
Argentina).
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Brasil entra em guerra com Buenos Aires: a guerra termina em 1828 com a
independência da Província Cisplatina, dando origem ao Uruguai.
A
CRISE ECONÔMICA E POLÍTICA
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Economia agrário-exportadora: dependência da variação de preços no mercado
internacional.
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Custo elevado da independência: despesas militares e pagamento de indenização
para o governo português.
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Endividamento gerou crise econômica e levou à falência do Banco do Brasil.
A
ABDICAÇÃO DE D. PEDRO I
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Aumento dos protestos pedindo a renúncia do imperador.
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Divisão entre os governos do Brasil e de Portugal.
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Pressão da corte portuguesa: retorno do imperador.
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Em 7 de abril de 1831 D. Pedro I abdicou do trono do Brasil e partiu para a
Europa.